Era um menino,
e a linha da vida já estava alí.
Peguei a linha e fui.
Fui a escola, fui a rua, brinquei,
fui moleque, gostei!
Segui em frente e não soltei a linha.
A linha da vida.
Era rapaz, descobri as meninas, namorei.
Emoções, distrações, descobertas, corri...
Segurando a linha.
Agora era homem feito.
Casa, trabalho, dever.
Vieram os filhos, alegria, amor, complementação!
Os amigos se foram, outros vieram.
O tempo agora passa muito mais veloz.
Não há tempo pra todo mundo.
Já não faço só o que quero fazer.
Mas o que tenho obrigação de fazê-lo,
E a linha...
Ainda esta aqui na minha mão!
Manoel Augusto
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