Pro tempo passar eu conto estrelas,
eu contabilizo os minutos do ocaso solar,
eu fico esperando um corpo celeste correr
pelo véu escuro da noite,
e quando vejo é madrugada.
Pro tempo passar eu conto formigas no jardim,
mas, me perco corrente,
pois uma vai e outra volta, e já nem sei quem
é qual,
neste universo onde todo mundo é igual!
Ah! se fossemos todos iguais,
eu não precisaria contar estrelas,
medir a extensão do ocaso,
ou invejar a perfeita sincronia das formigas
do jardim,
mas deixa estar,
pro tempo passar eu conto estrelas...
e me parece tão cedo não vou parar!
Manoel Augusto
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