Hoje escrevi uma canção,de versos de vento e de chuva,
Palavras, semente que brotam no chão.
O chão é a folha em que escrevo
estes versos,
de rimas, de brotos, de galhos, bordão.
o suor escorrendo do rosto
é a melhor e mais bela expressão!
De onde vem este som,
dos galhos, das flores e dos frutos?
das folhas, que já secas, caídas,
outrora esquecidas,
ou será semitom?
Do solo em que rego profundos
duetos,
e brotam perfeitos,
nas mãos calejadas, de notas,
efeitos que rasgam o chão!
Que belos,
estes versos de vento e de chuva,
esperando a ajuda do sol
pra nascer,
e a gente colher esta nova canção!
Manoel Augusto
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