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domingo, 19 de abril de 2015

O silêncio da ciência

imagem de céu azul 04

Não que eu saiba todos os teus mistérios,

não que eu entenda tudo que queres me ensinar,

mal entendo teus desenhos intrínsecos, essenciais e inerentes.

tudo é um desafio ao te acompanhar,

tudo se explica segunda teu paradígma,

explicar o que não se explica por sí só,  

tudo é possível, segundo tuas probabilidades,

você pensou em tudo, minha cara ciência,

mas descobri onde reside o teu silêncio:

Nas cores da vida,

na lágrima cristalina, no teu coração,

sim, tú não tens um coração,

Não sabe explicar o calor de um abraço,

não podes sequer imaginar o envolvido num beijo,

quem deras soubesse a dor do amor,

quem deras sentisses um sorriso em nós,

o que acho inexato em tí, é esta tua correta exatidão em tudo que dizes,

Porque nem tudo que existe e exato, concreto, definitivo,

existe além de tuas fronteiras a eternidade, o inexplicável, o por vir,

o príncípio, o meio e o fim!

existe um Deus!

                                     Manoel Augusto

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